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THE CHOSEN - O Último sinal - Episódio7 T4

Atualizado: 3 de jul.

O episódio se inicia mostrando realidades de um futuro tenso. A perseguição já tomou forma, e os dias de pacificação ficaram para trás. O evangelho de Jesus agora é perseguido e muitos discípulos se escondem em cavernas para sobreviverem. Mateus, com seus escritos em mãos, encontra Maria Madalena e outros discípulos escondidos em uma caverna. Lá, compartilham memórias, lágrimas e saudade. A notícia que paira no ambiente é dura: Tiago Menor foi morto pelo rei Hircano. Mais um amigo... mais um mártir.


Mateus entrega a Maria seus registros, páginas sagradas de lembranças, relatos e esperanças, para que ela leia. Ali estava os manuscritos do que hoje conhecemos como o evangelho segundo Mateus.

De volta à Judéia no período do ministério terreno de Jesus, vemos o mesrte e os discípulos seguirem para visitar Marta e Maria, que estão em luto pela morte de Lázaro. A casa está tomada pela atmosfera da shivá, o período judaico de sete dias de lamento. Madalena e Tiago Menor entram em um debate: como processar a dor? Como continuar crendo quando o milagre não veio a tempo?


A descrição da cena narrada por João no capítulo 11 se cumpre fielmente:


João 11.17-42 =

Ao chegar, Jesus verificou que Lázaro já estava no sepulcro havia quatro dias. Betânia distava cerca de três quilômetros de Jerusalém, e muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria para confortá-las pela perda do irmão. Quando Marta ouviu que Jesus estava chegando, foi encontrá-lo, mas Maria ficou em casa.

Disse Marta a Jesus: “Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, Deus te dará tudo o que pedires”.

Disse-lhe Jesus: “O seu irmão vai ressuscitar”.

Marta respondeu: “Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição, no último dia”.

Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?”

Ela lhe respondeu: “Sim, Senhor, eu tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo”.

E depois de dizer isso, foi para casa e, chamando à parte Maria, disse-lhe: “O Mestre está aqui e está chamando você”. Ao ouvir isso, Maria levantou-se depressa e foi ao encontro dele. Jesus ainda não tinha entrado no povoado, mas estava no lugar onde Marta o encontrara. Quando notaram que ela se levantou depressa e saiu, os judeus, que a estavam confortando em casa, seguiram-na, supondo que ela ia ao sepulcro, para ali chorar. Chegando ao lugar onde Jesus estava e vendo-o, Maria prostrou-se aos seus pés e disse: “Senhor, se estivesses aqui meu irmão não teria morrido”.

Ao ver chorando Maria e os judeus que a acompanhavam, Jesus agitou-se no espírito e perturbou-se.

“Onde o colocaram?”, perguntou ele.

“Vem e vê, Senhor”, responderam eles.

Jesus chorou.

Então os judeus disseram: “Vejam como ele o amava!”

Mas alguns deles disseram: “Ele, que abriu os olhos do cego, não poderia ter impedido que este homem morresse?”

Jesus, outra vez profundamente comovido, foi até o sepulcro. Era uma gruta com uma pedra colocada à entrada.

“Tirem a pedra”, disse ele.

Disse Marta, irmã do morto: “Senhor, ele já cheira mal, pois já faz quatro dias”.

Disse-lhe Jesus: “Não falei que, se você cresse, veria a glória de Deus?”

Então tiraram a pedra. Jesus olhou para cima e disse: “Pai, eu te agradeço porque me ouviste. Eu sei que sempre me ouves, mas disse isso por causa do povo que está aqui, para que creia que tu me enviaste”.

Depois de dizer isso, Jesus bradou em alta voz: “Lázaro, venha para fora!” O morto saiu, com as mãos e os pés envolvidos em faixas de linho e o rosto envolto num pano.

Disse-lhes Jesus: “Tirem as faixas dele e deixem-no ir”.

 

Mas a ressurreição que trouxe esperança também acende o estopim da oposição. Tomé, ainda ferido pela morte da esposa, se indigna: por que alguns são curados e outros não? Por que Lázaro volta e ela não? Sua alma ecoa a pergunta que muitos carregam: por que Deus age de forma seletiva? Mas Jesus não oferece uma explicação simplista, Ele fala de propósito que vão além da compreensão humana.


Mais tarde, Jesus conversa a sós com Lázaro. Fala de sofrimento. Lembra de Isaías 53, onde o Messias sofreria, seria desprezado e levaria sobre si as dores do mundo. Afirma que a vida do próprio Lazáro será marcada por grade responsabilidade, pois testemunhar um milagre o torna alvo.


Os discípulos, reunidos, sentem o peso do momento. A ressurreição de Lázaro foi um divisor de águas. Foi o milagre que os colocou de vez Jesus na mira dos religiosos. O céu está em silêncio, mas a eternidade está em movimento.


Por Lediel  dos Santos


 
 
 

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